sexta-feira, 25 de junho de 2010

Melancólica despedida da Azurra

No comentário que fiz da partida entre Alemanha e Gana citei o Jornalista Aramando Nogueira que falava sobre a existência dos Deuses do futebol. Pois é, desta feita a Itália não teve jeito, não foi salva pelos Deuses dos quais o romãntico Aramando brilhante e poeticamente comentava. Não jogou futebol para vencer ou até mesmo empatar com a razoável seleção da Eslováquia, que com o antigo nome de Thecoslováquia até que impunha mais respeito em outras oportunidades. É a triste, melancólica e precoce despedida da Azurra, teracampeã e atual campeã mundial. Coisas do futebol!

Eslováquia 3 x 2 Itália

Para quem acompanha atentamente o futebol a eliminação da Itália na primeira fase é a maior surpresa dessa Copa, talvez a maior surpresa de todas as copas para uma seleção tetra campeã e tida pelos especialistas como uma das favoritas. Entretanto pelo futebol apresentado a eliminação da Azurra pode ser considerado fato normal. Fato que não ocorreu, por eexemplo, na Copa de 1982 quando a Itália se classificou num cítério chamado de gol average e depois cresceu na competição, eliminou o Brasil nas Quartas de final e terminou se sagrando campeã daquela Copa.
A Eslováquia jogou o suficiente para vencer uma Itália irreconhecível, que no primeiro tempo teve apenas uma chance criada por um defensor eslovaco, que cabeceou contra sua própria meta. No segundo tempo até que a itália melhorou, mas pecou na sua defesa e permitiu que a apenas razoável seleção da Eslováquia ficasse sempre à frente do marcador. Lamentável, porém justa a despedida da itália já na primeira fase, assim como também foi a despedida da "poderosa" França. A surpresa Eslováquia enfrentará a forte seleção da Holanda nas oitavas de final.


Paraguai 0 x 0 Nova Zelândia

Tive a impressão de que o Paraguai acreditou no fracasso da Itália e jogou com muita precaução contra a apenas razoável seleção da Nova Zelândia, que incrivelmente se despede do mundial em festa, pois foi eliminada invicta com três jogos e três empates. Uma façanha para uma seleção que apenas se utilizou muito bem da arma constante nesse mundial: a forte marcação. Como aconteceu em 1990, o placar de um a zero foi grandemente valorizado, numa Copa de poucos gols e de desculpas sobre a condição da bola jabulani e até do gramado. O placar de zero a zero entre Paraguai e Nova Zelãndia deixou claro que a má pontaria dos atacantes nas poucas oportunidades de gol surgidas foram a principal causa da baixa média de gols dessa primeira fase da Copa da África.

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