segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
E que venha 2009!
A revista ISTOÉ elegeu e prestou homenagem no último dia 08 Dez 2008 a vinte e três personalidades brasileiras. Personalidade política presença garantida nos últimos anos,- diga-se de passagem,com justo merecimento -, tem sido o Vice-presidente José Alencar. Trata-se além de grande empresário e político, um ser humano notável, dono de uma privilegiada cultura e capacidade intelectual, Deus o abençoe. Uma escolha também muito merecida foi a de Maurren Maggi (medalha de ouro olímpica), eleita a brasileira do ano nos esportes, parabéns. Entretanto, gostaria de destacar neste ano as atuações de Felipe Maasa, vice campeão mundial de automobilismo e de Diego Hipólito, bicampeão mundial de ginástica artística (fato inédito). E graças a Deus o Brasil finalmente apresentou ao mundo um piloto digno de suas tradições, íntegro valente e determinado. Já era hora de aposentar o trapalhão Rubens Barrichello, protagonista de momentos para esquecer, até porque na Fórmula Um o Rubinho nunca passou de uma grande promessa. Valeu Massa, Valeu Diego, mesmo não vencendo o Brasil torceu e continuará torcendo por vocês, campeões da dignidade e do respeito ao esporte e ao nosso povo. E que venha 2009!
Metamorfose
METAMORFOSE
A eleição do Senador democrata Barack Obama para presidir a nação mais poderosa do mundo comprova um fato, expresso com inteligência na música Como uma onda, autoria de Lulu Santos, que diz: “tudo muda o tempo todo no mundo”. A mudança pode acontecer de maneira lenta, mas às vezes se apresenta brusca ou repentina, verdadeira metamorfose. Assistimos no dia 05 de outubro de 2008, indubitavelmente a mais impressionante reviravolta já protagonizada por uma eleição presidencial americana, mundialmente acompanhada, devido ao interesse despertado por questões bem peculiares. Uma delas foi a ocupação do Iraque pelas tropas americanas, o impasse criado para retirada e conseqüente devolução do território ocupado ao povo iraquiano. Outra seria a grave crise financeira, motivada pela queda das principais Bolsas de Valores e a quebra dos bancos americanos. Fatos que, somados a outros também importantes, propiciaram um clima ainda mais favorável a proposta de mudança do partido democrata: We need change! Deixemos a questão um pouco de lado para contar uma estória de um brasileiro que, como tantos outros, igualmente sonha com o ideal de mudança.
Era uma vez uma sonhadora criança, natural de um “Brasil pobre”, que freqüentava a escola todos os dias, mesmo diante de toda adversidade. A difícil situação financeira nunca serviu de empecilho para que ela fizesse o que mais gostava: estudar. Foi nesse momento da vida que conheceu o preconceito e conviveu com a discriminação. Muitas vezes teve que freqüentar as aulas com o pé descalço, se escondendo para evitar o deboche dos amiguinhos. Ouvia dizer que pobre e negro não tinham vez, não eram gente e mereciam o sofrimento pelo qual passavam. Só lhe restava o desafio, a busca do conhecimento, verificado nos livros, jornais, revistas e na vida, enfim. Também convivia e vivenciava. Na década de 1960 (anos dourados) tomou conhecimento da Guerra do Vietnã, mas o que mais o sensibilizou nessa época, ainda criança, não foi o assassinato do Presidente americano John F. Kennedy (22 Nov 63), mas sim a morte do Pastor negro Martin Luther King, assassinado pela organização racista Ku Klux Klan (04 Abr 68). Na década de 70, assistiu no Brasil o auge da ditadura militar, mas também o surgimento dos movimentos organizados e contrários ao regime instalado no país em 1964. Agora, o então adolescente resolveu “dormir”. Acordou trinta anos depois e se deparou com uma situação diferente, totalmente atípica aos seus olhos, incompreensível e para a qual não estava preparado. Logo na primeira esquina viu uma pessoa com a mão colada ao ouvido, pronunciando palavras em alta voz. Imaginou que se tratava de um louco, mas era apenas alguém ligado ao celular. Mais adiante encontrou vários jovens numa loja com o nome de Lan House, ficou embasbacado com o que presenciou, mas felizmente entendeu que era dessa maneira que os jovens atuais se divertiam e batiam papo numa tal de Internet. Prosseguiu a sua caminhada e encontrou um grupo de amigos na praça, numa entusiasmada conversa sobre política. Parou, então, para ouvir atentamente o que eles falavam. Ouviu alguém dizer: Quem diria, Lula (Luís Inácio Lula da Silva) foi pobre, vítima do preconceito e da discriminação, ex-metalúrgico, hoje é presidente do Brasil. Outro se manifestou para também opinar: Ora, e o Barack Obama (naturalmente sem saber sequer pronunciar o “complicado” nome), é negro e foi eleito Presidente dos Estados Unidos. Finalmente, o agora adulto parou e se perguntou: Será que eu estou sonhando, o que está acontecendo com esse mundo? Sabe de uma coisa, vou voltar a “dormir”, e regressar daqui a vinte ou trinta anos, pois se Deus quiser esse mundo estará muito melhor. Fui!
Convém lembrar o educador, Professor Paulo Freire, que numa de suas memoráveis mensagens dizia: É um direito que nós, os progressistas, temos de nos emocionar com o sonho de mudança.
A eleição do Senador democrata Barack Obama para presidir a nação mais poderosa do mundo comprova um fato, expresso com inteligência na música Como uma onda, autoria de Lulu Santos, que diz: “tudo muda o tempo todo no mundo”. A mudança pode acontecer de maneira lenta, mas às vezes se apresenta brusca ou repentina, verdadeira metamorfose. Assistimos no dia 05 de outubro de 2008, indubitavelmente a mais impressionante reviravolta já protagonizada por uma eleição presidencial americana, mundialmente acompanhada, devido ao interesse despertado por questões bem peculiares. Uma delas foi a ocupação do Iraque pelas tropas americanas, o impasse criado para retirada e conseqüente devolução do território ocupado ao povo iraquiano. Outra seria a grave crise financeira, motivada pela queda das principais Bolsas de Valores e a quebra dos bancos americanos. Fatos que, somados a outros também importantes, propiciaram um clima ainda mais favorável a proposta de mudança do partido democrata: We need change! Deixemos a questão um pouco de lado para contar uma estória de um brasileiro que, como tantos outros, igualmente sonha com o ideal de mudança.
Era uma vez uma sonhadora criança, natural de um “Brasil pobre”, que freqüentava a escola todos os dias, mesmo diante de toda adversidade. A difícil situação financeira nunca serviu de empecilho para que ela fizesse o que mais gostava: estudar. Foi nesse momento da vida que conheceu o preconceito e conviveu com a discriminação. Muitas vezes teve que freqüentar as aulas com o pé descalço, se escondendo para evitar o deboche dos amiguinhos. Ouvia dizer que pobre e negro não tinham vez, não eram gente e mereciam o sofrimento pelo qual passavam. Só lhe restava o desafio, a busca do conhecimento, verificado nos livros, jornais, revistas e na vida, enfim. Também convivia e vivenciava. Na década de 1960 (anos dourados) tomou conhecimento da Guerra do Vietnã, mas o que mais o sensibilizou nessa época, ainda criança, não foi o assassinato do Presidente americano John F. Kennedy (22 Nov 63), mas sim a morte do Pastor negro Martin Luther King, assassinado pela organização racista Ku Klux Klan (04 Abr 68). Na década de 70, assistiu no Brasil o auge da ditadura militar, mas também o surgimento dos movimentos organizados e contrários ao regime instalado no país em 1964. Agora, o então adolescente resolveu “dormir”. Acordou trinta anos depois e se deparou com uma situação diferente, totalmente atípica aos seus olhos, incompreensível e para a qual não estava preparado. Logo na primeira esquina viu uma pessoa com a mão colada ao ouvido, pronunciando palavras em alta voz. Imaginou que se tratava de um louco, mas era apenas alguém ligado ao celular. Mais adiante encontrou vários jovens numa loja com o nome de Lan House, ficou embasbacado com o que presenciou, mas felizmente entendeu que era dessa maneira que os jovens atuais se divertiam e batiam papo numa tal de Internet. Prosseguiu a sua caminhada e encontrou um grupo de amigos na praça, numa entusiasmada conversa sobre política. Parou, então, para ouvir atentamente o que eles falavam. Ouviu alguém dizer: Quem diria, Lula (Luís Inácio Lula da Silva) foi pobre, vítima do preconceito e da discriminação, ex-metalúrgico, hoje é presidente do Brasil. Outro se manifestou para também opinar: Ora, e o Barack Obama (naturalmente sem saber sequer pronunciar o “complicado” nome), é negro e foi eleito Presidente dos Estados Unidos. Finalmente, o agora adulto parou e se perguntou: Será que eu estou sonhando, o que está acontecendo com esse mundo? Sabe de uma coisa, vou voltar a “dormir”, e regressar daqui a vinte ou trinta anos, pois se Deus quiser esse mundo estará muito melhor. Fui!
Convém lembrar o educador, Professor Paulo Freire, que numa de suas memoráveis mensagens dizia: É um direito que nós, os progressistas, temos de nos emocionar com o sonho de mudança.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Campeonato brasileiro 2008
CAMPEONATO BRASILEIRO 2008
A trigésima oitava edição do campeonato brasileiro e sexta da era dos pontos corridos foi também a mais disputada de todas. Tanto a decisão do título como a luta contra o rebaixamento ficaram para a última rodada. Há exatamente três rodadas disse que o São Paulo despontava como favorito a mais uma conquista, mas era somente uma constatação diante de sua subida na tabela e a queda dos seus principais concorrentes. O fato se confirmou, mas convém analisar os números a seguir que se mostram bem interessantes: Melhor ataque (Flamengo, 67; São Paulo, 66); Melhor defesa (Grêmio, 35; São Paulo, 36) e São Paulo melhor nos desarmes e primeiro nas finalizações. Como curiosidade o Grêmio (vice-campeão) foi primeiro nas faltas cometidas, empatado com o Goiás.
Bom, com base nos números acima verificamos que o time campeão foi bastante homogêneo, pois tem apenas um gol a menos que o Flamengo e tomou apenas um a mais que o Grêmio, melhores nesses itens. Contudo, acho que infelizmente o futebol apresentado pelas principais equipes concorrentes ao título não foi tecnicamente dos melhores. Para justificar essa última opinião citarei declarações de dois técnicos, Sr. Murici Ramalho (São Paulo) e Sr. Roberto Fernandes (Náutico). O primeiro disse que o seu time não daria espetáculo e quem o quisesse fosse ao teatro, enquanto o segundo disse que time que não faz falta não ganha jogo. Ambas as declarações me deixam muito triste, pois me considero um saudosista, daqueles acostumados a grandes espetáculos. A declaração do técnico Murici mostra que o futebol atual é mais competição do que espetáculo (coisa natural), entretanto isso me dá saudade dos tempos de Garrincha, Ademir da Guia, Tostão, Rivelino e tantos outros. Resta-me parabenizar ao técnico campeão pelo título, mas não pela infeliz colocação; assim como ao técnico do Náutico pelo não rebaixamento, mas não pela estapafúrdia declaração.
Não costumo comentar opiniões de jornalistas, mas desta feita não posso me abster de fazê-lo. O comentarista Neto da Rede Bandeirantes foi um excelente jogador, um craque injustiçado na seleção brasileira na copa de 1990. Entretanto, não consegue ser isento nas suas opiniões e comete deslizes, principalmente porque opina como torcedor declarado e em defesa dos amigos. Disse ele que o Corinthians não cairia para a segunda divisão em 2007, que deixaria de ser comentarista se isso acontecesse; que o Sport Recife não tinha chances de ser campeão da Copa do Brasil em 2008 e mais recentemente que os últimos rebaixados seriam Náutico e Atlético Paranaense e ainda que o Vascão do amigo Renato Gaúcho não pode cair. Então, acredito que pelo jeito a opinião do “grande” comentarista não se deva levar em conta daqui por diante, pois ele não acerta uma sequer. Gostaria de lembrar ao Grande Neto que o sistema de ACESSO e DECESSO do brasileirão proporciona oportunidades para todos, é a democracia do futebol, coisa que ele tanto defendeu como grande ídolo do Corinthians.
Finalmente, parabéns ao São Paulo hexa-campeão brasileiro tricampeão consecutivo. Náutico e São Paulo são HEXA-CAMPEÕES e Sport e Seleção brasileira só tentam, somente PENTA. Valeu!
A trigésima oitava edição do campeonato brasileiro e sexta da era dos pontos corridos foi também a mais disputada de todas. Tanto a decisão do título como a luta contra o rebaixamento ficaram para a última rodada. Há exatamente três rodadas disse que o São Paulo despontava como favorito a mais uma conquista, mas era somente uma constatação diante de sua subida na tabela e a queda dos seus principais concorrentes. O fato se confirmou, mas convém analisar os números a seguir que se mostram bem interessantes: Melhor ataque (Flamengo, 67; São Paulo, 66); Melhor defesa (Grêmio, 35; São Paulo, 36) e São Paulo melhor nos desarmes e primeiro nas finalizações. Como curiosidade o Grêmio (vice-campeão) foi primeiro nas faltas cometidas, empatado com o Goiás.
Bom, com base nos números acima verificamos que o time campeão foi bastante homogêneo, pois tem apenas um gol a menos que o Flamengo e tomou apenas um a mais que o Grêmio, melhores nesses itens. Contudo, acho que infelizmente o futebol apresentado pelas principais equipes concorrentes ao título não foi tecnicamente dos melhores. Para justificar essa última opinião citarei declarações de dois técnicos, Sr. Murici Ramalho (São Paulo) e Sr. Roberto Fernandes (Náutico). O primeiro disse que o seu time não daria espetáculo e quem o quisesse fosse ao teatro, enquanto o segundo disse que time que não faz falta não ganha jogo. Ambas as declarações me deixam muito triste, pois me considero um saudosista, daqueles acostumados a grandes espetáculos. A declaração do técnico Murici mostra que o futebol atual é mais competição do que espetáculo (coisa natural), entretanto isso me dá saudade dos tempos de Garrincha, Ademir da Guia, Tostão, Rivelino e tantos outros. Resta-me parabenizar ao técnico campeão pelo título, mas não pela infeliz colocação; assim como ao técnico do Náutico pelo não rebaixamento, mas não pela estapafúrdia declaração.
Não costumo comentar opiniões de jornalistas, mas desta feita não posso me abster de fazê-lo. O comentarista Neto da Rede Bandeirantes foi um excelente jogador, um craque injustiçado na seleção brasileira na copa de 1990. Entretanto, não consegue ser isento nas suas opiniões e comete deslizes, principalmente porque opina como torcedor declarado e em defesa dos amigos. Disse ele que o Corinthians não cairia para a segunda divisão em 2007, que deixaria de ser comentarista se isso acontecesse; que o Sport Recife não tinha chances de ser campeão da Copa do Brasil em 2008 e mais recentemente que os últimos rebaixados seriam Náutico e Atlético Paranaense e ainda que o Vascão do amigo Renato Gaúcho não pode cair. Então, acredito que pelo jeito a opinião do “grande” comentarista não se deva levar em conta daqui por diante, pois ele não acerta uma sequer. Gostaria de lembrar ao Grande Neto que o sistema de ACESSO e DECESSO do brasileirão proporciona oportunidades para todos, é a democracia do futebol, coisa que ele tanto defendeu como grande ídolo do Corinthians.
Finalmente, parabéns ao São Paulo hexa-campeão brasileiro tricampeão consecutivo. Náutico e São Paulo são HEXA-CAMPEÕES e Sport e Seleção brasileira só tentam, somente PENTA. Valeu!
Campeonato brasileiro 2008
A trigésima oitava edição do campeonato brasileiro e a sexta da era dos pontos corridos foi também a mais disputada de todas. Tanto a decisão do título como a luta contra o rebaixamento ficaram para a última rodada. Há exatamente três rodadas disse que o São Paulo despontava como favorito a mais uma conquista, mas era somente uma constatação diante de sua subida na tabela e a queda dos seus principais concorrentes. O fato se confirmou, mas convém analisar os números a seguir que se mostram bem interessantes: Melhor ataque (Flamengo, 67; São Paulo, 66); Melhor defesa (Grêmio, 35; São Paulo, 36) e São Paulo melhor nos desarmes e primeiro nas finalizações. Como curiosidade o Grêmio (vice-campeão) foi primeiro nas faltas cometidas, empatado com o Goiás.
Bom, com base nos números acima verificamos que o time campeão foi bastante homogêneo, pois tem apenas um gol a menos que o Flamengo e tomou apenas um a mais que o Grêmio, melhores nesses itens. Contudo, acho que infelizmente o futebol apresentado pelas principais equipes concorrentes ao título não foi tecnicamente dos melhores. Para justificar essa última opinião citarei declarações de dois técnicos, Sr. Murici Ramalho (São Paulo) e Sr. Roberto Fernandes (Náutico). O primeiro disse que o seu time não daria espetáculo e quem o quisesse fosse ao teatro, enquanto o segundo disse que time que não faz falta não ganha jogo. Ambas as declarações me deixam muito triste, pois me considero um saudosista, daqueles acostumados a grandes espetáculos. A declaração do técnico Murici mostra que o futebol atual é mais competição do que espetáculo (coisa natural), entretanto isso me dá saudade dos tempos de Garrincha, Ademir da Guia, Tostão, Rivelino e tantos outros. Resta-me parabenizar ao técnico campeão pelo título, mas não pela infeliz colocação; assim como ao técnico do Náutico pelo não rebaixamento, mas não pela estapafúrdia declaração.
Não costumo comentar opiniões de jornalistas, mas desta feita não posso me abster de fazê-lo. O comentarista Neto da Rede Bandeirantes foi um excelente jogador, um craque injustiçado na seleção brasileira na copa de 1990. Entretanto, não consegue ser isento nas suas opiniões e comete deslizes, principalmente porque opina como torcedor declarado e em defesa dos amigos. Disse ele que o Corinthians não cairia para a segunda divisão em 2007, que deixaria de ser comentarista se isso acontecesse; que o Sport Recife não tinha chances de ser campeão da Copa do Brasil em 2008 e mais recentemente que os últimos rebaixados seriam Náutico e Atlético Paranaense e que o Vasco do amigo Renato Gaúcho não pode cair. Então, acredito que pelo jeito a opinião do “grande” comentarista não se deva levar em conta daqui por diante, pois ele não acerta uma sequer. Gostaria de lembrar ao Grande Neto que o sistema de ACESSO e DECESSO do brasileirão proporciona oportunidades para todos, é a democracia do futebol, coisa que ele tanto defendeu como grande ídolo do Corinthians.
Finalmente, parabéns ao São Paulo hexa-campeão brasileiro tricampeão consecutivo. Náutico e São Paulo são HEXA-CAMPEÕES e Sport e Seleção brasileira só tentam, são somente PENTA. Valeu!
Bom, com base nos números acima verificamos que o time campeão foi bastante homogêneo, pois tem apenas um gol a menos que o Flamengo e tomou apenas um a mais que o Grêmio, melhores nesses itens. Contudo, acho que infelizmente o futebol apresentado pelas principais equipes concorrentes ao título não foi tecnicamente dos melhores. Para justificar essa última opinião citarei declarações de dois técnicos, Sr. Murici Ramalho (São Paulo) e Sr. Roberto Fernandes (Náutico). O primeiro disse que o seu time não daria espetáculo e quem o quisesse fosse ao teatro, enquanto o segundo disse que time que não faz falta não ganha jogo. Ambas as declarações me deixam muito triste, pois me considero um saudosista, daqueles acostumados a grandes espetáculos. A declaração do técnico Murici mostra que o futebol atual é mais competição do que espetáculo (coisa natural), entretanto isso me dá saudade dos tempos de Garrincha, Ademir da Guia, Tostão, Rivelino e tantos outros. Resta-me parabenizar ao técnico campeão pelo título, mas não pela infeliz colocação; assim como ao técnico do Náutico pelo não rebaixamento, mas não pela estapafúrdia declaração.
Não costumo comentar opiniões de jornalistas, mas desta feita não posso me abster de fazê-lo. O comentarista Neto da Rede Bandeirantes foi um excelente jogador, um craque injustiçado na seleção brasileira na copa de 1990. Entretanto, não consegue ser isento nas suas opiniões e comete deslizes, principalmente porque opina como torcedor declarado e em defesa dos amigos. Disse ele que o Corinthians não cairia para a segunda divisão em 2007, que deixaria de ser comentarista se isso acontecesse; que o Sport Recife não tinha chances de ser campeão da Copa do Brasil em 2008 e mais recentemente que os últimos rebaixados seriam Náutico e Atlético Paranaense e que o Vasco do amigo Renato Gaúcho não pode cair. Então, acredito que pelo jeito a opinião do “grande” comentarista não se deva levar em conta daqui por diante, pois ele não acerta uma sequer. Gostaria de lembrar ao Grande Neto que o sistema de ACESSO e DECESSO do brasileirão proporciona oportunidades para todos, é a democracia do futebol, coisa que ele tanto defendeu como grande ídolo do Corinthians.
Finalmente, parabéns ao São Paulo hexa-campeão brasileiro tricampeão consecutivo. Náutico e São Paulo são HEXA-CAMPEÕES e Sport e Seleção brasileira só tentam, são somente PENTA. Valeu!
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