segunda-feira, 12 de julho de 2010

Comentário final

UMA COPA DE INÉDITOS!

Ao som das vuvuzelas presenciei a décima nona Copa do Mundo de futebol. Fiz breves comentários jogo a jogo e finalizo afirmando que se tratou da Copa marcada por fatos inéditos. A África dos Sul foi palco do maior espetáculo futebolístico do planeta. A bela jabulani criticada por muitos e elogiada por poucos proporcionou trinta e um dias de emoções, alegrias e tristezas. Trinta e dois países, representantes de seis continentes e de todas as raças, proporcionaram momentos de cor e rara beleza. O futebol deixou a desejar tecnicamente em algumas ocasiões, mas o mais importante que fica é a demonstração inequívoca de que o ser humano pode e deve sonhar com a paz. Brancos, amarelos e negros, independente de raça, sexo, credo ou pensamento ideológico, viveram dias que ficarão marcados em suas vidas e na memória de todos nós. Mas, por que Copa de inéditos?
Uma Copa realizada pela primeira vez num país africano; que teve a eliminação da tetracampeã Itália na primeira fase; que contou com quatro artilheiros, David Villa(Espanha), Thomas Müler(Alemanha), Diego Forlán(Uruguai) e Wesley Sneidjer(Holanda), todos com cinco gols e que teve uma final entre duas Seleções européias sem título mundial.
Finalmente, cabe-me a difícil missão de eleger o craque da Copa. A FIFA, também de forma inédita elegeu o artilheiro do Uruguai(4º colocado) Diego Forlán, que teve atuação decisiva na ótima e surpreendente participação da Celeste uruguaia. Fico com o craque Sneijder da vice-campeã Holanda pelo que realizou durante toda a competição, mas cabe menção honrosa para Hoben(Holanda), Iniesta(Espanha)e Thomas Müler(Alemanha), todos com grandes atuações.

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