segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Clássico dos Clássicos

Durante a semana que antecedeu o clássico Náutico e Sport, jogo que envolve duas tradicionais equipes do futebol brasileiro, criou-se um clima de grande expectativa na capital pernambucana, mas principalmente por parte da imprensa, que naturalmente vive da notícia e muitas vezes do sensacionalismo.
Sport Clube do Recife se encontrando numa situação privilegiada no campeonato brasileiro, tendo em vista a conquista da Copa do Brasil, seria naturalmente o favorito. Conta, sem dúvida, no momento atual com a melhor equipe do Nordeste. Porém, a rivalidade e a tradição são fatores que podem e devem ser levados em conta num confronto que representa parte da vida e da história da nossa gente e de famílias tradicionais do Recife e do estado de Pernambuco. Por isso, não era um simples jogo de futebol, mas sim um confronto que envolve outros aspectos, muitas vezes desconhecidos da maioria dos apaixonados torcedores. O grandioso Clube Náutico nos últimos anos assiste a ascensão do seu principal rival e não poderia perder a partida nesse domingo 19 de 0utubro de 2008, pois o risco de queda para a indesejada segunda divisão é uma dura e triste realidade. Foi, então, que tive a satisfação de presenciar além de um grande jogo de futebol, virtudes como dignidade e a honestidade, presentes durante toda a partida. E tudo aquilo que foi comentado durante a semana, somente serviu para abrilhantar uma das melhores partidas de futebol dos últimos anos, terminada com um justo empate em dois a dois. Portanto, parabenizo as equipes de Náutico e Sport, por terem proporcionado aos amantes do bom futebol um jogo digno da tradição dos dois clubes e de todo o povo de Pernambuco. Futebol é arte e violência é coisa que tem que ser abolida!

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