segunda-feira, 11 de abril de 2011

SINISTRO

SINISTRO INDESEJADO

Foram oportunidades inesquecíveis, mas totalmente indesejáveis. Aos dois anos de idade na cidade de Angelim parecia que era o fim. Mas, aí surgiu a mão salvadora de Pedro das Cobras, médico e cirurgião daquele longínquo lugar, próximo à cidade de Garanhuns, a “suíça brasileira”. O padre já havia sido chamado para dar a extrema-unção ao garoto magricela e de vela na mão. Em outras oportunidades me deparei com o sinistro indesejado e por isso resolvi homenagear, como já o fez vários e famosos poetas.

Ó morte! Quantas vezes eu te vi,
Mas, não te reconheci,
Continuei vivendo;

Ó sinistro indesejado,
Quantas vezes me vi partindo,
Para um mundo inesperado.

PS. Parte integrante do livro Histórias do bem e do mal, ainda sem título, brevemente a ser lançado por Ademar Rodrigues nas livrarias da cidade. Aguardem!

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