sábado, 19 de julho de 2008

Eleições2008

O VOTO, ARMA DO ELEITOR
Estamos diante da eleição mais importante das nossas vidas. Em outubro elegeremos
os nossos mais diretos representantes políticos, os vereadores. A importância da tarefa que
nos cabe está diretamente ligada à eleição do prefeito, que governará o município por mais
quatro anos.
A campanha pela conquista do voto já está nas ruas e mais uma vez conviveremos
diretamente com os candidatos e suas promessas, às vezes mirabolantes, e sem nenhuma
possibilidade de serem cumpridas. Cabe ao eleitor verificar o perfil do candidato, se o seu
passado o recomenda e se o futuro permitirá cumprir com a maioria das propostas apresen
tadas. Infelizmente a propalada e necessária reforma política não saiu do papel, principal
mente por falta de interesse dos atuais políticos e a legislação eleitoral permanece inalte
rada. Por esse motivo o eleitor continuará a reclamar do candidato que "aluga partido",
também daquele que se elegerá favorecido pela legenda e com menos da metade dos votos
do candidato supostamente injustiçado. Mas isso é coisa que não podemos mudar, pelo
menos enquanto não elegermos gente interessada na mudança de uma ultrapassada e vi
gente lei eleitoral. Contudo, podemos mostrar nossa indignação com outras injustiças,
coisas mais urgentes e carentes de solução. Em Olinda, por exemplo, a questão do IPTU,
que sabidamente tem uma maioria inadimplente, não por culpa do povo, mas por falta da
cobrança de um valor justo. Enquanto isso a cidade do Recife apresenta baixíssimo índice
de inadimplência de IPTU e tem aproximdamente 8O% de suas ruas asfaltadas, resultado
da arrecadação proporcionada pelo citado imposto. Urge que se faça um recadastramento
de todos os imóveis de Olinda, que permitiria além de atualizar a planta da cidade, também
a verificação dos atuais valores cobrados.
Finalmente, solicito ao eleitorado que participe ativamente da eleição, pois o voto é
a única e poderosa arma de que dispomos contra os maus políticos. Portanto, não a utilize
em benefício próprio, mas sim em prol do interesse comum. Sejam criteriosos na hora de
escolher nossos representantes na Câmara e o nosso futuro prefeito. Viva a democracia!

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